Seguro amplo tem baixa adesão nos condomínios
Apólice sofisticada passou a ser oferecida há um ano, mas preço até três vezes mais alto não incentiva contratação por edifícios
(Leandro Costa)
Mais de um ano e meio após o Conselho Nacional de Seguros (CNSP) publicar a resolução 218, que obriga as seguradoras a ofertar aos condomínios uma modalidade de seguros denominada Básica Ampla, poucos são os síndicos de condomínios que aderiram à essa modalidade de apólice. "Apenas dois em cada dez condomínios que fecharam contrato conosco optaram pela cobertura mais completa", diz o diretor da APSA Corretora de Seguros, Leandro Schneider.
Até junho de 2011, as seguradoras ofereciam apenas a modalidade Básica Simples, que cobre os condomínios em caso de destruição total e parcial por incêndio, explosão, implosão e queda de aeronaves. Entretanto, a partir desta data, a cobertura Básica Ampla passou a ser oferecida para cobrir, além dos sinistros descritos na Básica Simples, danos decorrentes de alagamento, inundação, desmonoramento, tumultos, vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, danos elétricos e outros eventos que possam causar danos materiais ao condomínio segurado.
"Essa resolução veio para adequar a oferta de seguros ao que determina o artigo 13 da lei dos condomínios (Lei 4.591/64)", diz a gerente geral do Grupo Oma, Gisele Fernandes Silva.